Capítulo 7
Arthur estava em seu escritório, na enorme casa que havia herdado de seus pais com a morte deles. Olhou sua mesa abarrotada de papéis, todos referentes a uma única pessoa: Lua Blanco. Ela era perfeita para seus planos.
- Posso menino Arthur? – perguntou Germana entrando.
- Claro que sim... – respondeu ele com um sorriso nos lábios.
Germana colocou um prato de bolachas que pareciam ter acabado de sair do forno sobre a mesa dele.
- Quer que eu engorde neh!?
- Você precisa se alimentar criança...
- Quem escuta acha que eu tenho 15 anos... – disse ele sorrindo
- Não tem para você, mas para mim e como se continuasse sendo aquele minininho.
- Aquele menininho já tem 26 anos – disse Arthur passando as mãos pelo cabelo.- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro que sim menino, espero poder te responder!
- Você acha que eu seria um bom pai?
A senhora não parecia assustada pela pergunta. Apenas encarou o menino-homem que estava a sua frente. Arthur tinha sido obrigado a amadurecer muito rápido e sua infância tinha se esvaído como areia nas mãos, não tivera adolescência e tornou-se adulto precocemente.
- Você está pensando naquilo não? – perguntou a senhora
- Sim estou... me responde por favor Germana.
- Claro que sim Arthur... você seria um excelente pai... não tenho a menor duvida disso... – respondeu a senhora saindo.
- O que eu devo fazer?
Ela deu a volta e aproximou-se dele, colocou as mãos velhas sobre o lado esquerdo do peito do rapaz.
- Segue isso aqui que tudo dará certo menino... – disse ela dando meia volta e indo embora.
Arthur ficou parado, olhando a senhora ir embora. O que o seu coração mandava? Nunca o tinha escutado e não era o tipo de momento que pararia para escuta-lo. Tinha um ano e meio apenas para resolver definitivamente a sua vida, ou senão perderia absolutamente tudo o que havia construído até aquele momento.
Pegou alguns papéis em sua gaveta, examinou-os mais atentamente. Tinha tão poucas informações de Lua Blanco que era impossível saber quem realmente ela era. Tinha que persuadi-la para aceitar aquele contrato, mas não sabia nenhum ponto fraco dela, em suas pesquisas concluirá que ela fora brilhante em toda sua estada nas escolas e que terminou a faculdade como a melhor do ano precedida por Sophia.
Pegou o celular e discou, mas não ouve resposta. Isso era um bom sinal. Teria que esperar que ligassem para ele. Tudo tinha que funcionar extremamente bem. Maldito testamente, era a única coisa que ele pensava nos últimos tempos.
- Posso menino Arthur? – perguntou Germana entrando.
- Claro que sim... – respondeu ele com um sorriso nos lábios.
Germana colocou um prato de bolachas que pareciam ter acabado de sair do forno sobre a mesa dele.
- Quer que eu engorde neh!?
- Você precisa se alimentar criança...
- Quem escuta acha que eu tenho 15 anos... – disse ele sorrindo
- Não tem para você, mas para mim e como se continuasse sendo aquele minininho.
- Aquele menininho já tem 26 anos – disse Arthur passando as mãos pelo cabelo.- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro que sim menino, espero poder te responder!
- Você acha que eu seria um bom pai?
A senhora não parecia assustada pela pergunta. Apenas encarou o menino-homem que estava a sua frente. Arthur tinha sido obrigado a amadurecer muito rápido e sua infância tinha se esvaído como areia nas mãos, não tivera adolescência e tornou-se adulto precocemente.
- Você está pensando naquilo não? – perguntou a senhora
- Sim estou... me responde por favor Germana.
- Claro que sim Arthur... você seria um excelente pai... não tenho a menor duvida disso... – respondeu a senhora saindo.
- O que eu devo fazer?
Ela deu a volta e aproximou-se dele, colocou as mãos velhas sobre o lado esquerdo do peito do rapaz.
- Segue isso aqui que tudo dará certo menino... – disse ela dando meia volta e indo embora.
Arthur ficou parado, olhando a senhora ir embora. O que o seu coração mandava? Nunca o tinha escutado e não era o tipo de momento que pararia para escuta-lo. Tinha um ano e meio apenas para resolver definitivamente a sua vida, ou senão perderia absolutamente tudo o que havia construído até aquele momento.
Pegou alguns papéis em sua gaveta, examinou-os mais atentamente. Tinha tão poucas informações de Lua Blanco que era impossível saber quem realmente ela era. Tinha que persuadi-la para aceitar aquele contrato, mas não sabia nenhum ponto fraco dela, em suas pesquisas concluirá que ela fora brilhante em toda sua estada nas escolas e que terminou a faculdade como a melhor do ano precedida por Sophia.
Pegou o celular e discou, mas não ouve resposta. Isso era um bom sinal. Teria que esperar que ligassem para ele. Tudo tinha que funcionar extremamente bem. Maldito testamente, era a única coisa que ele pensava nos últimos tempos.
Lua chegou no escritório mais cansada do que sairá na sexta feira. Estava estourada fisicamente com todo o desgaste do final de semana.
- Que cara é essa Lua? – perguntou Mel já sentada em sua mesa.
- To cansada...
- Achei que tinha escutado alguém dizer que usaria o final de semana para dormir...
- Pois eu disse... mas uma mulher apareceu na minha porta machucada e inconsciente. – falou Lua se jogando na cadeira.
- Como assim? Eu juro que eu não entendi direito... – perguntou Mel levantando-se e sentando na frente da mesa de Lua.
- Eu não sei como aconteceu por que a moça está sem memória... você precisa ver Mel... – disse Lua abrindo a mala – Levei ela para dentro de casa, ela estava inconsciente...
- Qual o nome dela? Já foram na policia?
- Fomos no sabado... ela só sabe que o nome dela é Mariana e mais nada. Não lembra o nome de nada e nem ninguém...
- Credo Lu...
- Cheguei amores da minha vida! – disse Sophia entrando alegremente na sala.
- Pelo menos o final de semana dela parece ter sido muito bem aproveitado. – disse Lua ensaiando um sorriso.
- Que cara de velório é essa de vocês duas? – perguntou Sophia colocando sua pasta em cima da própria mesa.
- Conta pra ela Mel... – disse La abaixando a cabeça.
mel contou o que Lua havia acabado de contar para ela. Sophia estava boquiaberta com a história.
- Coitadinha da moça Lua... – disse Sophia.
- Pois é... estava cheia de hematomas.
- Posso atrapalhar?
Lua, Mel e Sophia viraram-se e viram Arthur Aguiar em pessoa na sala delas. Mel ficou muda e Lua corou sem saber o que fazer.
- Quanto tempo Arthur... – disse Sophia sorrindo
- Pois é Soph...
Lua e Mel olhavam sem entender absolutamente nada. Ele nunca havia descido ao escritório delas e Sophia nunca aparentou conhecer ele assim, com certa intimidade.
- O que te trouxe aqui Arthur? – perguntou Sophia.
- Fazia muito tempo que eu não descia, quis vim dar uma olhada no que vocês estão trabalhando... – disse ele casualmente. – Como anda o Micael?
- Tá bem... sabe como é vida de médico não?
- Claro que sei... – disse ele sorrindo – Vocês precisam ir la em casa qualquer dia desses...
- Pode deixar, falarei com ele Arthur, a Marcelle tem perguntado muito de você...
- Faz tempo que eu não vejo a minha sobrinha... – disse ele sorrindo.
- Vem que eu te mostrarei no que estou trabalhando. – disse Sophia entrando na sala onde ficavam os desenhos e as joias já prontas.
Mel e Lua ficaram olhando aquela cena absolutamente estagnadas. Como ele conhecia Micael? Como Lua nunca o virá? Era amiga de Sophia desde o nascimento e de Micael também.
- Você sabia que eles se conheciam? – perguntou Mel.
- Sei tanto quanto você Mel... como a minha afilhada é sobrinha dele?
- Ele é perfeito não?! – perguntou Mel se abanando.
- É... ele é bonito... – disse Lua voltando a concentrar em suas coisas
- Sua incessível... – disse Mel voltando para sua mesa.
- Não é essa a questão Mel... o caso é que ele não é para mim... – disse Dulce mexendo em algumas pedras.
- Nem para mim... mas olho do mesmo jeito. – disse rindo.
- Só você mesmo Mel, mas é melhor voltarmos a trabalhar. Afinal o chefe está na sala ao lado...
- Chata! Estraga prazeres... – disse Mel levantando-se e seguindo para a própia mesa.
Na sala ao lado Sophia mostrava todas as criações e peças já prontas. Arthur examinava tudo com pericia e seus olhos eram aguçados para as mínimas imperfeições. Eram peças únicas, para pessoas de um poder aquisitivo alto. Um peça em particular aguçou sua curiosidade tamanha era a perfeição e harmonia de seus componentes.
- Quem a projetou Soph? – perguntou Arthur pegando a peça nas mãos.
- Essa foi a primeira criação de Lua – disse ela com um sorriso estampado – terminou esses dias.
- É simplesmente maravilhosa. – disse ele olhando atentamente a disposições dos brilhantes.
- Também achei... acho que foi uma das criações mais belas que já tivemos.
- Os desenhos dele estão aqui na sala?
- Estão sim Arthur... você quer dar uma olhada?
- Quero... estou curioso... – disse ele sorrindo
Sophia entregou uma pasta com diversos papeis dentro de pequenos sacos plásticos. Arthur olhava atentamente para cada detalhe das jóias desenhadas, e a cada desenho se impressionava mais com a mulher que os havia feito. O ultimo chamou-lhe atenção, parecia ter sido feito sobre encomenda para alguém, podia jurar ver letras se formando entre os fios de ouros desenhados com delicadeza.
- O que achou Arthur?
- São muito bons Soph, quando você disse que ela era boa não acreditava ser tanto assim... – disse ele com simplicidade.
- Pois agora acredita no que disse? – perguntou ela com satisfação.
- Acredito.
- Como está a vida? – perguntou ela séria
- Esta perguntando para a pessoa errada minha cara amiga... – disse ele com uma feição triste no rosto. – Não tenho vida...
- Esta na hora de se acalmar né garanhão!? – disse ela rindo. – Na hora de ter um filho né Sr. Arthur Aguiar!?
- Pois é... o Mica teve sorte... conheceu você e tem a Marcelle – disse ele sorrindo – preciso achar alguém Soph...
- Você vai achar... – disse ela com um sorriso fraterno no rosto.
Sophia e Arthur voltaram a sala e encontraram Mel e Lua trabalhando com afinco em seus projetos.
- Estou indo... – disse ele em tom baixo.
As duas levantaram a cabeça, mas Mel foi a unica capaz de dar um sorriso. Lua permaneceu séria como se estivesse a muitos e muitos quilômetros de distancia.
- Tchau Arthur... e vê se desce mais vezes. – disse Sophia com um sorriso no rosto.
- Pode deixar, virei sempre que der.
Arthur saiu deixando Mel se abanando e Lua com a mesma cara. Quando deu por si estava acompanhando-o com os olhos até onde ele iria pegar o elevador.
- Lua... – disse Mel dando leves cutucões no braço de Lua.
- Oi... que foi?
- Como assim o que foi? Parece ter desligado Lua... – disse Sophia rindo.
- Tava pensando...
- No Arthur? – perguntou Mel
- É... – ela percebeu o que falará – Não! Claro que não era nele... era na minha mãe.
Sophia e Mel trocaram olhares cúmplices. Nada disseram e deixaram Lua com seus pensamentos voando por algum lugar distante. Talvez nem tanto, poderia estar pensando apenas na sala acima delas.
- Lua... que carona hoje? – perguntou Mel no final do expediente.
- Hoje eu aceito Mel... – disse Lua sorrindo – sabe como é! Preciso ficar de olho naquela Mariana...
- Alguma suspeita dela Lua?
- Nenhuma... mas sei lá... nem a conhecemos...
- É, você razão! Qualquer coisa é só gritar! – disse Mel.
- Pode deixar que eu farei isso.
Lua entrou em casa e encontrou tudo prefeito. A louça estava lavada e a casa limpa. Escutou vozes no quarto.
- Cheguei! – disse Lua colocando as coisas em cima da mesa.
Claudia logo veio ao seu encontro.
- Como passou o dia mamãe? – perguntou Lua lhe depositando um beijo na buchecha.
- Ótimo filha, Mariana me ajudou fazer tudo. – disse Claudia.
- E como está se sentindo Mariana?
- Estou bem melhor hoje! – disse ela sorrindo – mas ainda dói um pouco. Mas não lembro de nada ainda.
- É melhor você não se preocupar com isso por enquanto Mariana. – falou Lua. – Ficará conosco quanto tempo precisar.
- Só estou dando despesa para vocês.
- Não está dando nenhum prejuízo Mariana, muito pelo contrario... está fazendo companhia para a minha mãe.
- Não se preocupe com isso querida. – disse Claudia.
- Não gosto de ficar assim na casa dos outros e o pior não lembrar nem o que eu era ontem de tarde. – disse ela em tom choroso.
- Não vamos ficar lembrando disso sim querida!? – falou Claudia sorrindo – ficará conosco quanto tempo for preciso.
Lua tomou um banho rapido, colocou um pijama folgado e sentou-se na sala para assistir um pouco de TV. Fazia semanas que não sabia o que era fazer isso. Olhou todos os canais, mas nada de interessante se passava, nem um misero filme.
- Que um chá Lua? – perguntou Mariana aparecendo na sala.
- Não Mariana... obrigado. – disse Lua.
- Vou fazer só para sua mãe... – disse ela entrando na cozinha.
Lua olhou para a moça, não tinha motivos para desconfiar. Era doce e meiga. Preocupava-se em agradar ambas a todo o momento. Era como se fosse de casa e isso a incomodava um pouco, mas sua mãe parecia ter adquirido um apreço grande pela moça em poucas horas de convívio. Sem que percebesse cochilou no sofá.
- Que cara é essa Lua? – perguntou Mel já sentada em sua mesa.
- To cansada...
- Achei que tinha escutado alguém dizer que usaria o final de semana para dormir...
- Pois eu disse... mas uma mulher apareceu na minha porta machucada e inconsciente. – falou Lua se jogando na cadeira.
- Como assim? Eu juro que eu não entendi direito... – perguntou Mel levantando-se e sentando na frente da mesa de Lua.
- Eu não sei como aconteceu por que a moça está sem memória... você precisa ver Mel... – disse Lua abrindo a mala – Levei ela para dentro de casa, ela estava inconsciente...
- Qual o nome dela? Já foram na policia?
- Fomos no sabado... ela só sabe que o nome dela é Mariana e mais nada. Não lembra o nome de nada e nem ninguém...
- Credo Lu...
- Cheguei amores da minha vida! – disse Sophia entrando alegremente na sala.
- Pelo menos o final de semana dela parece ter sido muito bem aproveitado. – disse Lua ensaiando um sorriso.
- Que cara de velório é essa de vocês duas? – perguntou Sophia colocando sua pasta em cima da própria mesa.
- Conta pra ela Mel... – disse La abaixando a cabeça.
mel contou o que Lua havia acabado de contar para ela. Sophia estava boquiaberta com a história.
- Coitadinha da moça Lua... – disse Sophia.
- Pois é... estava cheia de hematomas.
- Posso atrapalhar?
Lua, Mel e Sophia viraram-se e viram Arthur Aguiar em pessoa na sala delas. Mel ficou muda e Lua corou sem saber o que fazer.
- Quanto tempo Arthur... – disse Sophia sorrindo
- Pois é Soph...
Lua e Mel olhavam sem entender absolutamente nada. Ele nunca havia descido ao escritório delas e Sophia nunca aparentou conhecer ele assim, com certa intimidade.
- O que te trouxe aqui Arthur? – perguntou Sophia.
- Fazia muito tempo que eu não descia, quis vim dar uma olhada no que vocês estão trabalhando... – disse ele casualmente. – Como anda o Micael?
- Tá bem... sabe como é vida de médico não?
- Claro que sei... – disse ele sorrindo – Vocês precisam ir la em casa qualquer dia desses...
- Pode deixar, falarei com ele Arthur, a Marcelle tem perguntado muito de você...
- Faz tempo que eu não vejo a minha sobrinha... – disse ele sorrindo.
- Vem que eu te mostrarei no que estou trabalhando. – disse Sophia entrando na sala onde ficavam os desenhos e as joias já prontas.
Mel e Lua ficaram olhando aquela cena absolutamente estagnadas. Como ele conhecia Micael? Como Lua nunca o virá? Era amiga de Sophia desde o nascimento e de Micael também.
- Você sabia que eles se conheciam? – perguntou Mel.
- Sei tanto quanto você Mel... como a minha afilhada é sobrinha dele?
- Ele é perfeito não?! – perguntou Mel se abanando.
- É... ele é bonito... – disse Lua voltando a concentrar em suas coisas
- Sua incessível... – disse Mel voltando para sua mesa.
- Não é essa a questão Mel... o caso é que ele não é para mim... – disse Dulce mexendo em algumas pedras.
- Nem para mim... mas olho do mesmo jeito. – disse rindo.
- Só você mesmo Mel, mas é melhor voltarmos a trabalhar. Afinal o chefe está na sala ao lado...
- Chata! Estraga prazeres... – disse Mel levantando-se e seguindo para a própia mesa.
Na sala ao lado Sophia mostrava todas as criações e peças já prontas. Arthur examinava tudo com pericia e seus olhos eram aguçados para as mínimas imperfeições. Eram peças únicas, para pessoas de um poder aquisitivo alto. Um peça em particular aguçou sua curiosidade tamanha era a perfeição e harmonia de seus componentes.
- Quem a projetou Soph? – perguntou Arthur pegando a peça nas mãos.
- Essa foi a primeira criação de Lua – disse ela com um sorriso estampado – terminou esses dias.
- É simplesmente maravilhosa. – disse ele olhando atentamente a disposições dos brilhantes.
- Também achei... acho que foi uma das criações mais belas que já tivemos.
- Os desenhos dele estão aqui na sala?
- Estão sim Arthur... você quer dar uma olhada?
- Quero... estou curioso... – disse ele sorrindo
Sophia entregou uma pasta com diversos papeis dentro de pequenos sacos plásticos. Arthur olhava atentamente para cada detalhe das jóias desenhadas, e a cada desenho se impressionava mais com a mulher que os havia feito. O ultimo chamou-lhe atenção, parecia ter sido feito sobre encomenda para alguém, podia jurar ver letras se formando entre os fios de ouros desenhados com delicadeza.
- O que achou Arthur?
- São muito bons Soph, quando você disse que ela era boa não acreditava ser tanto assim... – disse ele com simplicidade.
- Pois agora acredita no que disse? – perguntou ela com satisfação.
- Acredito.
- Como está a vida? – perguntou ela séria
- Esta perguntando para a pessoa errada minha cara amiga... – disse ele com uma feição triste no rosto. – Não tenho vida...
- Esta na hora de se acalmar né garanhão!? – disse ela rindo. – Na hora de ter um filho né Sr. Arthur Aguiar!?
- Pois é... o Mica teve sorte... conheceu você e tem a Marcelle – disse ele sorrindo – preciso achar alguém Soph...
- Você vai achar... – disse ela com um sorriso fraterno no rosto.
Sophia e Arthur voltaram a sala e encontraram Mel e Lua trabalhando com afinco em seus projetos.
- Estou indo... – disse ele em tom baixo.
As duas levantaram a cabeça, mas Mel foi a unica capaz de dar um sorriso. Lua permaneceu séria como se estivesse a muitos e muitos quilômetros de distancia.
- Tchau Arthur... e vê se desce mais vezes. – disse Sophia com um sorriso no rosto.
- Pode deixar, virei sempre que der.
Arthur saiu deixando Mel se abanando e Lua com a mesma cara. Quando deu por si estava acompanhando-o com os olhos até onde ele iria pegar o elevador.
- Lua... – disse Mel dando leves cutucões no braço de Lua.
- Oi... que foi?
- Como assim o que foi? Parece ter desligado Lua... – disse Sophia rindo.
- Tava pensando...
- No Arthur? – perguntou Mel
- É... – ela percebeu o que falará – Não! Claro que não era nele... era na minha mãe.
Sophia e Mel trocaram olhares cúmplices. Nada disseram e deixaram Lua com seus pensamentos voando por algum lugar distante. Talvez nem tanto, poderia estar pensando apenas na sala acima delas.
- Lua... que carona hoje? – perguntou Mel no final do expediente.
- Hoje eu aceito Mel... – disse Lua sorrindo – sabe como é! Preciso ficar de olho naquela Mariana...
- Alguma suspeita dela Lua?
- Nenhuma... mas sei lá... nem a conhecemos...
- É, você razão! Qualquer coisa é só gritar! – disse Mel.
- Pode deixar que eu farei isso.
Lua entrou em casa e encontrou tudo prefeito. A louça estava lavada e a casa limpa. Escutou vozes no quarto.
- Cheguei! – disse Lua colocando as coisas em cima da mesa.
Claudia logo veio ao seu encontro.
- Como passou o dia mamãe? – perguntou Lua lhe depositando um beijo na buchecha.
- Ótimo filha, Mariana me ajudou fazer tudo. – disse Claudia.
- E como está se sentindo Mariana?
- Estou bem melhor hoje! – disse ela sorrindo – mas ainda dói um pouco. Mas não lembro de nada ainda.
- É melhor você não se preocupar com isso por enquanto Mariana. – falou Lua. – Ficará conosco quanto tempo precisar.
- Só estou dando despesa para vocês.
- Não está dando nenhum prejuízo Mariana, muito pelo contrario... está fazendo companhia para a minha mãe.
- Não se preocupe com isso querida. – disse Claudia.
- Não gosto de ficar assim na casa dos outros e o pior não lembrar nem o que eu era ontem de tarde. – disse ela em tom choroso.
- Não vamos ficar lembrando disso sim querida!? – falou Claudia sorrindo – ficará conosco quanto tempo for preciso.
Lua tomou um banho rapido, colocou um pijama folgado e sentou-se na sala para assistir um pouco de TV. Fazia semanas que não sabia o que era fazer isso. Olhou todos os canais, mas nada de interessante se passava, nem um misero filme.
- Que um chá Lua? – perguntou Mariana aparecendo na sala.
- Não Mariana... obrigado. – disse Lua.
- Vou fazer só para sua mãe... – disse ela entrando na cozinha.
Lua olhou para a moça, não tinha motivos para desconfiar. Era doce e meiga. Preocupava-se em agradar ambas a todo o momento. Era como se fosse de casa e isso a incomodava um pouco, mas sua mãe parecia ter adquirido um apreço grande pela moça em poucas horas de convívio. Sem que percebesse cochilou no sofá.
Vocês viram que legal né hoje postei 3 depois tem Conto de Fadas Corações Feridos E o Garoto Errado ai a Megera Domada e a outra não sei porque não é comigo beijjjjjjjjjooooooooooooooo
Creditos a minha linda Shay
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