Capítulo : 6
Arthur permitiu-se ficar por longos segundos repassando a cena que acabará de acontecer. Lua Blanco parecia ser uma moça dócil, frágil e sincera, mas ao mesmo tempo podia ter indentificado em seu olhar algo como determinação. Arthur pegou o telefone.
- Peça para Gabriela vir o mais rápido que puder – disse ele a Odete.
Tinha que descobriu absolutamente tudo sobre Lua Blanco, talvez ela se encaixasse em seus planos. Mas como persuadida a entrar neles era o questão. Tinha que achar alguma coisa obscura em Lua, algo que a forçasse fazer o que ele quisesse.
Se alguém perguntasse a ele o por quê de ser Lua, certamente não teria o que responder, algo dizia a ele que tinha de ser ela. Era ridículo fazer o que estava fazendo apenas em nome de ter uma familia. Para uns seria loucura, um tanto banal, mas não para ele. Sua necessidade de ser amado por alguém realmente seu era grande, nunca tivera ninguém que fosse completamente dele, mas um filho sim. Seria dele, ele o teria gerado.
O telefone de sua mesa tocou avisando que Gabriela estava prestes a entrar. Ele levantou-se quando a porta abriu, mostrando uma moça muito bonita. Com traços firmes e delicados.
- Como vai Gabriela? – disse ele beijando a mão da mulher.
- Muito bem... por que me trouxe aqui Arthur? – perguntou ela direta.
- Quero que você faça uma coisa para mim...
- Claro... – disse a moça cruzando as pernas de modo sensual. – O que tenho que descobrir dessa vez Arthur?
- É simples dessa vez Gabriela... – disse ele entregou um papel – quero que descubra tdo sobre essa pessoa...
A moça leu atentamente todas as informações contidas no papel.
- O que vc quer com ela afinal Arthur? – perguntou a moça examinando as informações.
- Mais tarde saberá Gabriela... mas por enquanto é tudo...
- O que você quer exatamente saber?
- Já lhe disse... absolutamente tudo o que puder me informar...
- Lua Maria Blanco... – falou a moça em tom baixo.
- Isso mesmo... Lua Blanco... – falou ele cuidadosamente.
- Peça para Gabriela vir o mais rápido que puder – disse ele a Odete.
Tinha que descobriu absolutamente tudo sobre Lua Blanco, talvez ela se encaixasse em seus planos. Mas como persuadida a entrar neles era o questão. Tinha que achar alguma coisa obscura em Lua, algo que a forçasse fazer o que ele quisesse.
Se alguém perguntasse a ele o por quê de ser Lua, certamente não teria o que responder, algo dizia a ele que tinha de ser ela. Era ridículo fazer o que estava fazendo apenas em nome de ter uma familia. Para uns seria loucura, um tanto banal, mas não para ele. Sua necessidade de ser amado por alguém realmente seu era grande, nunca tivera ninguém que fosse completamente dele, mas um filho sim. Seria dele, ele o teria gerado.
O telefone de sua mesa tocou avisando que Gabriela estava prestes a entrar. Ele levantou-se quando a porta abriu, mostrando uma moça muito bonita. Com traços firmes e delicados.
- Como vai Gabriela? – disse ele beijando a mão da mulher.
- Muito bem... por que me trouxe aqui Arthur? – perguntou ela direta.
- Quero que você faça uma coisa para mim...
- Claro... – disse a moça cruzando as pernas de modo sensual. – O que tenho que descobrir dessa vez Arthur?
- É simples dessa vez Gabriela... – disse ele entregou um papel – quero que descubra tdo sobre essa pessoa...
A moça leu atentamente todas as informações contidas no papel.
- O que vc quer com ela afinal Arthur? – perguntou a moça examinando as informações.
- Mais tarde saberá Gabriela... mas por enquanto é tudo...
- O que você quer exatamente saber?
- Já lhe disse... absolutamente tudo o que puder me informar...
- Lua Maria Blanco... – falou a moça em tom baixo.
- Isso mesmo... Lua Blanco... – falou ele cuidadosamente.
Lua saiu do escritório apressada, tinha ficado fazendo o balanço do mês. Todas as suas criações tinham que ter relatórios específicos para serem entregues para o Sr. Aguiar. Pegou o primeiro taxi que viu passando na rua. Olhou na porta de sua casa e assustou-se.
- Meu Deus... – disse ela se aproximando da moça estirada em sua porta
Lua abaixou-se, a moça ainda respirava, mas com certa dificuldade. Colocou sua bolsa no chão e com muita força conseguiu colocar a moça dentro de casa.
- Mãe! Me ajude aqui por favor! – disse Lua desesperada
Claudia apareceu esbaforida na sala em sua cadeira de rodas.
- O que aconteceu aqui filha?
- Eu não sei mãe... a encontrei-a na nossa porta.- disse colocando a moça no sofá.
Lua saiu correndo e trouxe um pedaço de pano embebido em alcool e aproximou-se do nariz da moça. Aos poucos notaram que ela estava tomando consciencia novamente. Lua e Claudia respiraram aliviadas. Acompanharam com apreensão a moça aos poucos acordando.
Claudia aproximou-se como pode da moça que as olhava assustada.
- Oi querida. Eu sou Claudia e essa é minha filha Lua...
A moça nada disse.
- Lua te encontrou na porta de casa e te trouxe aqui para dentro.
A moça ensaiou um ‘obrigado’ com os labios. Lua notou um hematoma perta da boca e algumas escoriações nos braços.
- Mãe... vou pegar alguma coisa para passar nos machucados dela. – disse Lua.
Lua voltou rapidamente com a caixa de primeiros socorros.
- Qual o seu nome? – perguntou Claudia.
A moça pensou um momento, parecia estar totalmente perdida.
- Eu lembro que me chamam de Mariana...
- Você mora aonde Mariana? – perguntou Lua.
- Eu não sei... – disse a moça confusa.
- Você não lembra de nada? – perguntou Claudia.
- Não... a unica coisa que me lembro é que levaram a minha bolsa. – disse ela passando as mãos suavemente sobre o roxo do canto esquerdo da boca.
- Tudo bem querida... – disse Claudia fraternamente – não fique nervosa...
Claudia fez um gesto quase que imperceptível a Lua e saiu da sala, dirigiu-se ao quarto e encostou a porta.
- O que vamos fazer mamãe? – perguntou Lua largando-se em cima da cama.
- Como assim o que vamos fazer Lua?! Não podemos simplesmente jogar ela na rua... vamos ficar com ela pelo menos até que melhores desses ferimentos...
- Mas mal conhecemos ela mamãe...
- Eu entendo sua desconfiança, mas essa moça precisa de ajuda.
- Eu sei que precisa... podemos levar ela até a delegacia...
- Podemos fazer isso amanhã, mas hoje não. Deixe a moça dormir Lua... amanhã é sabado.
- Tudo bem mamãe... como quiser.
Voltaram a sala e a moça encontrava-se de pé olhando os porta-retratos na estante um pouco acima da tv. Olhava tudo como se quisesse absorver tudo o que era possível.
- Mariana... você quer ficar com a gente essa noite? – perguntou Lua amavelmente.
- Eu não quero incomodar... – disse ela quase sussurrando.
- Não ria nos incomodar. – disse Claudia. – Ficará conosco quanto tempo for necessário e se você quiser amanhã te levaremos na delegacia para fazer um B.O.
- Preciso lembrar quem eu sou... – disse a moça vagamente.
- Não se preocupe com isso... – disse Lua sorrindo – você vai ver que logo vai se lembrar... se importa de dormir no meu quarto?
- Claro que não Lua... – disse a moça cabisbaixa.
- Vem que eu te mostro o quarto. – disse Lua
Lua deu a Mariana um pijama seu limpo, calcinha e sutiã novos.
- Você dormirá aqui... pode ser? – perguntou Lua mostrando a cama ao seu lado.
- Muito obrigado... será que eu... eu posso tomar um banho? – perguntou timidamente.
- Claro que sim... – disse Lua lhe entregando uma toalha
- Meu Deus... – disse ela se aproximando da moça estirada em sua porta
Lua abaixou-se, a moça ainda respirava, mas com certa dificuldade. Colocou sua bolsa no chão e com muita força conseguiu colocar a moça dentro de casa.
- Mãe! Me ajude aqui por favor! – disse Lua desesperada
Claudia apareceu esbaforida na sala em sua cadeira de rodas.
- O que aconteceu aqui filha?
- Eu não sei mãe... a encontrei-a na nossa porta.- disse colocando a moça no sofá.
Lua saiu correndo e trouxe um pedaço de pano embebido em alcool e aproximou-se do nariz da moça. Aos poucos notaram que ela estava tomando consciencia novamente. Lua e Claudia respiraram aliviadas. Acompanharam com apreensão a moça aos poucos acordando.
Claudia aproximou-se como pode da moça que as olhava assustada.
- Oi querida. Eu sou Claudia e essa é minha filha Lua...
A moça nada disse.
- Lua te encontrou na porta de casa e te trouxe aqui para dentro.
A moça ensaiou um ‘obrigado’ com os labios. Lua notou um hematoma perta da boca e algumas escoriações nos braços.
- Mãe... vou pegar alguma coisa para passar nos machucados dela. – disse Lua.
Lua voltou rapidamente com a caixa de primeiros socorros.
- Qual o seu nome? – perguntou Claudia.
A moça pensou um momento, parecia estar totalmente perdida.
- Eu lembro que me chamam de Mariana...
- Você mora aonde Mariana? – perguntou Lua.
- Eu não sei... – disse a moça confusa.
- Você não lembra de nada? – perguntou Claudia.
- Não... a unica coisa que me lembro é que levaram a minha bolsa. – disse ela passando as mãos suavemente sobre o roxo do canto esquerdo da boca.
- Tudo bem querida... – disse Claudia fraternamente – não fique nervosa...
Claudia fez um gesto quase que imperceptível a Lua e saiu da sala, dirigiu-se ao quarto e encostou a porta.
- O que vamos fazer mamãe? – perguntou Lua largando-se em cima da cama.
- Como assim o que vamos fazer Lua?! Não podemos simplesmente jogar ela na rua... vamos ficar com ela pelo menos até que melhores desses ferimentos...
- Mas mal conhecemos ela mamãe...
- Eu entendo sua desconfiança, mas essa moça precisa de ajuda.
- Eu sei que precisa... podemos levar ela até a delegacia...
- Podemos fazer isso amanhã, mas hoje não. Deixe a moça dormir Lua... amanhã é sabado.
- Tudo bem mamãe... como quiser.
Voltaram a sala e a moça encontrava-se de pé olhando os porta-retratos na estante um pouco acima da tv. Olhava tudo como se quisesse absorver tudo o que era possível.
- Mariana... você quer ficar com a gente essa noite? – perguntou Lua amavelmente.
- Eu não quero incomodar... – disse ela quase sussurrando.
- Não ria nos incomodar. – disse Claudia. – Ficará conosco quanto tempo for necessário e se você quiser amanhã te levaremos na delegacia para fazer um B.O.
- Preciso lembrar quem eu sou... – disse a moça vagamente.
- Não se preocupe com isso... – disse Lua sorrindo – você vai ver que logo vai se lembrar... se importa de dormir no meu quarto?
- Claro que não Lua... – disse a moça cabisbaixa.
- Vem que eu te mostro o quarto. – disse Lua
Lua deu a Mariana um pijama seu limpo, calcinha e sutiã novos.
- Você dormirá aqui... pode ser? – perguntou Lua mostrando a cama ao seu lado.
- Muito obrigado... será que eu... eu posso tomar um banho? – perguntou timidamente.
- Claro que sim... – disse Lua lhe entregando uma toalha
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