Capítulo 61
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Arthur explicou tudo a Lua calmamente, vendo perpassar pelos olhos da Loira todos os tipos de sentimento existentes. Ela escutou tudo calada, não emitia nenhum tipo de som e Arthur estava ficando com medo da reação de Lua quando ele terminasse de contar tudo o que sabia. Esse era seu maior medo e receio, nunca sabia as reações que ela podia vir a ter. Arthur calou-se quando a narrativa terminou, não havia mais o que contar para ela.
- Eu... eu... agora me lembro... – disse ela novamente chorando – por que eu nunca soube? Por que você escondeu isso de mim Arthur?
- Eu não escondi meu amor... eu também não sabia... – disse ele a olhando – até o momento que te sequestraram eu sabia tanto quanto você.
- Minha mãe... Claudia escondeu de mim todo esse tempo quem eu era... – disse a loira chorando – todo mundo mentiu para mim...
- Lu, ela não mentiu para você. – disse Arthur limpando a grossa lagrima que escorria pelo rosto de Lua – sua mãe apenas quis te proteger minha princesa...
- EU NÃO SOU NENHUMA PRINCESA. – berrou ela.
Arthur puxou Lua para si abraçando-a forte, sentiu que ela aconchegou-se em seus braços deixando que o choro tomasse conta de tudo o que estava sentindo. Queria voltar para o Brasil, para a sua vida, ao lado de seu marido e do filho que brevemente iria nascer, mas nada disso mais iria acontecer.
- O que nós vamos fazer Arthur? – perguntou Lua afastando-se um pouco.
- Eu não sei meu amor... – disse ele a olhando – eu terei que cumprir com o meu juramento, já não posso fugir mais das minhas obrigações.
Ela olhou-o, entendeu o que aquilo significava. Arthur agora era o rei da Dinamarca. Ele havia feito o juramento, um ódio repentino tomou conta de Lua.
- POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? VOCÊ NÃO RESISTE AO PODER NÃO E ARTHUR AGUIAR!? – as lagrimas voltaram a escorrer agora mais constante pelo rosto da loira – ENTRE O PODER E A SUA FAMILIA VOCÊ ESCOLHEU O PODER NÃO FOI? COMO VOCÊ É CAPAZ DE DIZER QUE ME AMA DEPOIS DE TER COLOCADO A SUA FAMILIA EM SEGUNDO LUGAR?! SUA FAMILIA ARTHUR... – ele voltou a se sentar na cama, com as mãos sobre o rosto – a única família que você tem, que eu tenho... como você pode?
Arthur olhava para Lua com indignação no olhar. Como ela poderia ter pensado isso dele? Ela o tinha julgado sem nem ao menos deixar ele se explicar.
- Você acha que eu escolhi simplesmente assumir o trono? – replicou ele desolado – você acha simplesmente que eu fiz essa escolha por livre espontânea vontade?! Como é que você é capaz de achar que eu escolhi ser rei pelo simples fato de ter poder!?
As lagrimas desciam em ambos rostos. Arthur estava de pé olhando Lua de modo turvo devido as lagrimas que teimavam em cair pela sua face. Estava desesperado por saber que ela pensava daquele modo, detestava pensar que a mulher que mais amava o achava o pessoa mais sedenta por poder que havia na face de Terra.
- Eu fiz isso por você Lua... por você e pelo nosso filho. – ele respirou fundo – fiz isso pela nossa família.
- NÃO FALE BESTEIRA VOSSA MAJESTADE.
Aquilo doeu em Arthur mais do que se ele tivesse um machucado físico.
- VOCÊ É PATÉTICA LUA BLANCO... EU FIZ ISSO PELO ÚNICO MOTIVO DE QUERER TE VER NOVAMENTE, PORQUE VOCÊ É A PESSOA MAIS MPORTANTE DA MINHA VIDA... EU FIZ ISSO PARA QUE TROUXESSEM DE VOLTA...
Lua sentia-se a pior das pessoas ao olhar para Arthur e escutar o que ele estava falando.
- EU ASSUMI O TRONO PELO ÚNICO MOTIVO DO QUAL EU NUNCA QUERIA TE CONTAR: ELES DISSERAM QUE SE EU NÃO ASSUMISSE EU NUNCA MAIS VERIA NEM VOCÊ NEM AO NOSSO FILHO.
- Eu... eu não sabia... – disse ela chorando.
- CLARO QUE VOCÊ NÃO SABIA... SE PREOCUPOU EM ME JULGAR PRIMEIRO PARA DEPOIS SABER O QUE REALMENTE HAVIA ACONTECIDO...
- Arthur... me perdoa... eu...
A loira não sabia o que falar, simplesmente julgou o homem em que aprendera a confiar a própria vida nele.
- Eu não queria ter gritado com você Lua... – disse Arthur retomando a calma – eu sei que você não sabia... é que eu não suportei ver você me julgando.
- Eu não queria te julgar... – disse ela o olhando – me perdoe Arthur... é que eu simplesmente fiquei quase dois meses inteiros sem noticias suas... sem saber de nada desse mundo.
- Eu sei Lu... e eu fiquei aqui sem saber de você... – disse ele passando as mãos suavemente pelo rosto dela – sem saber como você e o nosso bebe estavam... foi uma verdadeira tortura para mim... – disse ele pousando a mão na barriga da esposa – eu me sentia a pior das pessoas e no momento em que eles me disseram que para ter você de volta eu teria que vir para ca eu não hesitei em nenhum momento, faria qualquer coisa para pode te ver novamente Lua.
- Eu... eu... agora me lembro... – disse ela novamente chorando – por que eu nunca soube? Por que você escondeu isso de mim Arthur?
- Eu não escondi meu amor... eu também não sabia... – disse ele a olhando – até o momento que te sequestraram eu sabia tanto quanto você.
- Minha mãe... Claudia escondeu de mim todo esse tempo quem eu era... – disse a loira chorando – todo mundo mentiu para mim...
- Lu, ela não mentiu para você. – disse Arthur limpando a grossa lagrima que escorria pelo rosto de Lua – sua mãe apenas quis te proteger minha princesa...
- EU NÃO SOU NENHUMA PRINCESA. – berrou ela.
Arthur puxou Lua para si abraçando-a forte, sentiu que ela aconchegou-se em seus braços deixando que o choro tomasse conta de tudo o que estava sentindo. Queria voltar para o Brasil, para a sua vida, ao lado de seu marido e do filho que brevemente iria nascer, mas nada disso mais iria acontecer.
- O que nós vamos fazer Arthur? – perguntou Lua afastando-se um pouco.
- Eu não sei meu amor... – disse ele a olhando – eu terei que cumprir com o meu juramento, já não posso fugir mais das minhas obrigações.
Ela olhou-o, entendeu o que aquilo significava. Arthur agora era o rei da Dinamarca. Ele havia feito o juramento, um ódio repentino tomou conta de Lua.
- POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? VOCÊ NÃO RESISTE AO PODER NÃO E ARTHUR AGUIAR!? – as lagrimas voltaram a escorrer agora mais constante pelo rosto da loira – ENTRE O PODER E A SUA FAMILIA VOCÊ ESCOLHEU O PODER NÃO FOI? COMO VOCÊ É CAPAZ DE DIZER QUE ME AMA DEPOIS DE TER COLOCADO A SUA FAMILIA EM SEGUNDO LUGAR?! SUA FAMILIA ARTHUR... – ele voltou a se sentar na cama, com as mãos sobre o rosto – a única família que você tem, que eu tenho... como você pode?
Arthur olhava para Lua com indignação no olhar. Como ela poderia ter pensado isso dele? Ela o tinha julgado sem nem ao menos deixar ele se explicar.
- Você acha que eu escolhi simplesmente assumir o trono? – replicou ele desolado – você acha simplesmente que eu fiz essa escolha por livre espontânea vontade?! Como é que você é capaz de achar que eu escolhi ser rei pelo simples fato de ter poder!?
As lagrimas desciam em ambos rostos. Arthur estava de pé olhando Lua de modo turvo devido as lagrimas que teimavam em cair pela sua face. Estava desesperado por saber que ela pensava daquele modo, detestava pensar que a mulher que mais amava o achava o pessoa mais sedenta por poder que havia na face de Terra.
- Eu fiz isso por você Lua... por você e pelo nosso filho. – ele respirou fundo – fiz isso pela nossa família.
- NÃO FALE BESTEIRA VOSSA MAJESTADE.
Aquilo doeu em Arthur mais do que se ele tivesse um machucado físico.
- VOCÊ É PATÉTICA LUA BLANCO... EU FIZ ISSO PELO ÚNICO MOTIVO DE QUERER TE VER NOVAMENTE, PORQUE VOCÊ É A PESSOA MAIS MPORTANTE DA MINHA VIDA... EU FIZ ISSO PARA QUE TROUXESSEM DE VOLTA...
Lua sentia-se a pior das pessoas ao olhar para Arthur e escutar o que ele estava falando.
- EU ASSUMI O TRONO PELO ÚNICO MOTIVO DO QUAL EU NUNCA QUERIA TE CONTAR: ELES DISSERAM QUE SE EU NÃO ASSUMISSE EU NUNCA MAIS VERIA NEM VOCÊ NEM AO NOSSO FILHO.
- Eu... eu não sabia... – disse ela chorando.
- CLARO QUE VOCÊ NÃO SABIA... SE PREOCUPOU EM ME JULGAR PRIMEIRO PARA DEPOIS SABER O QUE REALMENTE HAVIA ACONTECIDO...
- Arthur... me perdoa... eu...
A loira não sabia o que falar, simplesmente julgou o homem em que aprendera a confiar a própria vida nele.
- Eu não queria ter gritado com você Lua... – disse Arthur retomando a calma – eu sei que você não sabia... é que eu não suportei ver você me julgando.
- Eu não queria te julgar... – disse ela o olhando – me perdoe Arthur... é que eu simplesmente fiquei quase dois meses inteiros sem noticias suas... sem saber de nada desse mundo.
- Eu sei Lu... e eu fiquei aqui sem saber de você... – disse ele passando as mãos suavemente pelo rosto dela – sem saber como você e o nosso bebe estavam... foi uma verdadeira tortura para mim... – disse ele pousando a mão na barriga da esposa – eu me sentia a pior das pessoas e no momento em que eles me disseram que para ter você de volta eu teria que vir para ca eu não hesitei em nenhum momento, faria qualquer coisa para pode te ver novamente Lua.
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