A Megera Domada - 18º capítulo

                                 
                               A Megera Domada - 18º capítulo *Capítulo narrado por Arthur


Sai para fora. Não encontrei Lua, então fui até o jardim dos fundos. Lá encontrei Lua desmaiada sendo carregada por Pérola.
- Pérola! Solta a Lua agora! - gritei desesperado. Do jeito que conhecia Pérola, ela iria fazer de tudo para se vingar.
- Ela vai pagar pelo que fez comigo. Tive que fazer um tratamento de pele caríssimo! - Pérola gritou.
- Solta a Lua! - gritei de novo. Iria me aproximar quando Pérola a jogou na piscina. Corri até a piscina e mergulhei. Encontrei Lua no fundo, ainda desmaiada. A levei até a margem da piscina.
- Sophia!! - Vi Sophia na porta nós procurando e a gritei. Ela veio correndo.
- O que aconteceu com a Lua? - Sophia perguntou desesperadamente.
- A Pérola fez alguma coisa que ela desmaiou. Vi ela jogando Lua dentro da água - falei. Tentei faezr de tudo, até respiração boca a boca. Não estava adiantando. - Sophia, chama a ambulância!

O Sr. Blanco anda de um lado pro outro na sala de espera do hospital. Sophia e Mel estavam quase acabando com a unha, enquanto Chay e Micael estavam sentados. Fiquei encostado na parede, apenas aguardando notícias de Lua. Até que finalmente o médico apareceu.
- Onde está a minha filha? - O Sr. Blanco perguntou enquanto todos nós iamos para cima do médico.
- Lua está bem, conseguimos salva-lá, e o bebê também! - o médio falou alegremente.
- Bebê? - Sophia perguntou. Aquela criança só podia ser minha. Eu e Lua não usamos preservativos.
- Ela está grávida de duas ou uma semana - o médico explicou. Meu coração acelerou, Lua estava grávida de um filho meu, um filho de se próprio professor! Aquilo poderia ser considerado abuso sexual, já que ela era menor de idade.
- Quero ver ela - O pai de Lua disse. O médico o levou até o quarto de Lua. Após meia hora ele voltou, então foi minha vez de visita-lá. Quando entrei vi uma Lua abatida e confusa.
- Você já tá sabendo? - ela perguntou com um tom de voz baixo.
- Já - falei e me sentei ao lado dela.
- E agora? Meu pai vai te matar quando descobrir que esse bebê é seu! - ela disse chorando - eu tenho que abordar.
- Não! Esse pequenino não tem culpa. Não vamos tirar a vida dele. Ele vai nascer e terá um pai que irá ama-ló com todas as forças - segurei a mão de Lua - nem que para isso eu tenha que enfrentar o seu pai.
- Você não existe! - Lua falou sorrindo. Agora teriamos que arranjar um jeito de contar ao Sr. Blanco.

Fortes emoções estão por vir!