A Megera Domada - 17º capítulo
- Melhor irmos! - Sophia disse pegando o braço de Micael. Mel fez o mesmo, e praticamente teve que arrastar Chay.
Continuava hipnotizada por aqueles olhos brilhantes e confusos. Começamos a nós aproximar cada vez mais até que nossos lábios se encontraram. Arthur me prensou contra a parede. Procurei pela chave e tranquei a porta. Tirei a blusa de Arthur e passei a mão pelo seu peitoril nu.
Sedemos o beijo e nós olhamos fixamente. Voltamos a nós beijar. Dessa vez a vítima foi minha blusa de Paris, que foi rasgada ao meio. Nem dei a mínima e continuei.
Já era sábado, e no dia seguinte seria meu baile de 18 anos. Desde aquele dia, eu e Arthur começamos a namorar. Era um namoro secreto, ninguém sabia de nada. Já era quase meia noite, e eu e Arthur decidimos ficar lá no jardim, deitados sob as estrelas.
- Quando entrei aqui nunca pensei que seria tão perfeito ficar com você - Arthur disse me olhando.
- Ah, quer dizer que não sou mais megera? - perguntei brincando.
- Mais ou menos! - ele respondeu - mais é a minha megera
Demos um beijo demorado.
- Melhor eu ir - disse. - até amanhã!
- Até o seu grande dia - Arthur respondeu com um sorriso.
- Cadê o seu vestido Lua? - Sophia perguntou desesperada. Ela e Mel estavam me ajudando a me arrumar para o baile.
- Calma Sophia - revirei os olhos. Mel fazia meu cabelo e minha maquiagem, enquanto Sophia cuidava dos acessórios e do vestido.
- Ele ainda não chegou! - Sophia disse desesperada - Isso pede medidas drásticas.... Pai!! Vamos pegar o vestido da Lua!! - dizendo isso, Sophia saiu do quarto. Alguns minutos depois ela apareceu com um vestido roxo tomara que caia nas mãos. Tinha algum,as flores estampadas, e na saia tinha vários babados. O cabelo estava pronto. Mel fez um penteado em mim, um tipo de rabo de cavalo só que com uma linda fita. Coloquei meu vestido. Já ouvia vozes e uma música em baixo.
- Pronta? - Mel perguntou.
- Tô né! - disse sorrindo. Papai tinha escolhido Arthur para ser meu par na valsa, já que não tinha irmãos e meus tios me odiavam por vários motivos.
Quando desci todos pararam de conversar e me olharam. Arthur me olhava fixamente, e em seguida estampou um sorriso nos olhos. Fui até meu pai.
- Agora que a aniversariante chegou, vamos a valsa! - dizendo isso a música começou a tocar. Me dirigi a Arthur. Peguei em uma mão dele, enquanto senti a outra suavemente chegar em minha cintura.
- Queria tanto te beijar - ele falou.
- Espera só um pouco. - falei. A valsa acabou e fui até o jardim esperar Arthur. Senti um pano em minha boca, e em seguida apaguei.
Muitas emoções por vir!
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